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Onde está o design? (parte 2)

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Design: AQUI TEM! Aplicações e Possibilidades

Quando pensamos em design, muitas vezes nos vem à mente o desenho, a arte, ou até mesmo o artesanato. Mas é importante lembrar que o termo “design” tem origem no “desenho industrial” — e, diferentemente do artesanato, que é essencialmente manual, o design é uma atividade inserida no campo da inovação tecnológica.

Ele envolve o desenvolvimento de produtos, a busca pela usabilidade, o apuro estético, o entendimento do mercado e tantos outros elementos que o tornam essencial para a nossa vida contemporânea.

Por ser uma área de aplicação ampla e multidisciplinar, o design é, não raramente, confundido com campos como artes, informática, arquitetura, publicidade e até (de maneira curiosa) marketing. Mas o design não é nenhuma dessas coisas — e, ao mesmo tempo, pode dialogar com todas elas.

O design é uma ciência complexa, abrangente, sistêmica. Não se resume ao ato de desenhar: exige conteúdo, fundamentação teórica, método e muita reflexão. Por isso, um designer pode atuar em múltiplos contextos — sejam eles educativos, artísticos, sociais ou corporativos.

Quando faço um rascunho mental das possibilidades, consigo apontar algumas das principais abordagens que mais me conectam com essa área tão fascinante:

Design Gráfico

Especializado na criação de soluções visuais para resolver problemas de comunicação. Aqui, o processo envolve a combinação intencional de texto e imagem para transmitir mensagens, ideias, valores e conceitos. Algumas das aplicações mais comuns são: design editorial, embalagens, identidade visual e sinalização.

Design de Interação

Focado na criação de experiências através da interação humana com artefatos interativos. É um campo que busca construir pontes entre pessoas, mediadas por tecnologias como websites, jogos eletrônicos e softwares. É, essencialmente, sobre a qualidade da experiência.

Design Instrucional

Voltado para a concepção de experiências de aprendizado significativas. É uma área que pensa com muito carinho na maneira como as pessoas aprendem, seja por meio de materiais didáticos, cursos presenciais ou online. Aqui, o design facilita a aprendizagem e potencializa o desenvolvimento humano.

Design Thinking

Mais do que uma área, um método para a resolução criativa de problemas. Diferente do método científico tradicional — que começa delimitando parâmetros para só então definir soluções —, o design thinking parte da ação, da experimentação e da construção de soluções que podem ser testadas e aprimoradas. É uma abordagem viva, colaborativa, empática.

Claro que isso é só um esboço… Um primeiro passo para ampliar nosso olhar sobre as múltiplas vertentes do design. No decorrer deste blog, vou trazer muitas outras reflexões, exemplos e aplicações — afinal, design está em tudo e merece ser explorado com profundidade, sensibilidade e propósito.

Até a próxima!
Com carinho,
Lia

Ideias!

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Design: AQUI TEM! Aplicações do design

É um festival! Uma enxurrada! Uma explosão criativa — e, ao mesmo tempo, uma solução simples. No fundo, é isso: uma ideia!

E falando em ideias, não posso deixar de citar Steven Johnson, um verdadeiro estudioso do assunto, considerado por muitos o “Darwin da Tecnologia”. Em um de seus vídeos mais famosos, ele fala justamente sobre isso: De onde vêm as boas ideias. Recomendo demais — aliás, tem até uma versão dublada, confere depois!

Todos nós, em algum momento, sentimos aquela pressão: “preciso ter uma boa ideia!”. Eu mesma passo por isso… Às vezes, ela surge de um insight repentino; outras, vem de uma necessidade concreta. Mas, sem dúvidas, uma coisa é certa: a boa ideia não se desliga da criatividade.

Pra mim, boa ideia é aquela que resolve um problema e, ao mesmo tempo, rompe com o senso comum. Ela te tira daquele lugar seguro e te empurra para novas possibilidades.

A inspiração? Ah… essa pode vir de vários lugares! A Meio & Mensagem, por exemplo, elaborou um ranking super interessante com ideias inovadoras criadas por agências brasileiras. Vale muito conhecer — sempre é bom ver o que outras mentes criativas andam inventando!

Outro exemplo bacana: a Revista Superinteressante fez uma lista de inventores que transformaram nossas vidas, com criações que, muitas vezes, nem paramos para pensar, mas que não conseguimos mais viver sem.

E de onde mais vem uma ideia? Depende… às vezes, é um acúmulo de referências; outras, é preciso simplesmente dar um tempo, acalmar a mente, deixar tudo fluir. É algo muito pessoal… Mas se quiser algumas inspirações e dicas para estimular esse processo, recomendo esses materiais: Universia, RP1 Comunicação, Papo de Empreendedor

Então… preparados para ter uma nova ideia?

Sucesso!

Materiais relacionados:

Matéria:9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada com isso” (por Elaine Martins, 15 nov. 2011)

Vídeo:101 invenções que mudaram o mundo” (History Channel)

Este blog é neutro em CO2

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CO2 neutralizado

Design: Caminhos e Referências

De acordo com o site Gesto Verde, um blog produz, em média, 3,6 kg de dióxido de carbono por ano. Mas… como assim?

Essa conta é feita a partir do cálculo de várias variáveis: desde a natureza da emissão, o país, a matriz energética local, até o uso de recursos naturais… Parece complicado, né? Mas, felizmente, existem muitas ferramentas para ajudar! Por exemplo, através deste link, você consegue calcular sua pegada de carbono.

E como neutralizar essa emissão? Existem algumas metodologias — as mais comuns são: A compra de créditos de carbono e o plantio de árvores

Segundo o site Neutralize Carbono, estudos indicam que são necessárias, em média, 7 árvores, durante 20 anos, para capturar 1 tonelada de CO₂ da atmosfera.

Apesar de ainda haver discussões sobre a real efetividade do plantio de árvores como solução única para as mudanças climáticas, essa é, sem dúvida, uma das práticas mais difundidas e acessíveis. E, vamos combinar: além de ajudar o planeta, uma árvore valoriza e embeleza nossa vida!

Como funciona a neutralização de emissões?

De um lado, existem projetos ambientais certificados que capturam ou evitam emissões de gases de efeito estufa (GEE), gerando assim os chamados créditos de carbono.

Do outro lado, temos as nossas atividades que emitem GEE — como eventos, viagens aéreas ou até o uso de equipamentos elétricos.

Empresas como a Neutralize Carbono fazem o cálculo dessas emissões (através de um Inventário de Emissões) e alocam uma quantidade equivalente de créditos de carbono para compensar essas emissões, emitindo um certificado que comprova essa neutralização. Quer saber mais? Dá uma olhada em Aspectos Relevantes — lá eles explicam tudo!

Hoje em dia, existem várias entidades que promovem métodos de neutralização via comercialização de créditos de carbono. É o que eu chamo de uma “comercialização do bem”: uma maneira de incentivar pessoas e empresas a aderirem à redução de emissões e a projetos ambientais. Além de ajudar o planeta, faz muito bem para a imagem de quem adere!

E para dar o exemplo, eu mesma vou fazer a minha parte e divulgar o programa do site Gesto Verde: eles prometem plantar uma árvore para cada blog que inserir o selo “Meu blog é neutro em CO₂”.

Que tal neutralizar o seu também? Saiba como!

Até mais!
— Lia 😊

FAQ: Clique aqui e tire suas dúvidas

 

O ecologicamente e o sustentável

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Somos ecologicamente corretos? Qual a real — e a ideal — relação entre nosso comportamento sustentável e uma melhora nas condições sociais e ambientais? Ser sustentável é ser autossuficiente ou é ser sustentado por alguém ou algo?

Sempre me considerei uma dessas pessoas ecologicamente corretas: faço coleta seletiva, economizo água, energia e recursos naturais, me alimento da forma mais natural possível e tento, de verdade, não ser uma ecochata. Mas… isso basta? O que realmente contribuo socialmente e para o todo? Claro que, financeiramente, já há um ganho, porém, num sentido mais amplo: o quanto isso afeta a sociedade e o planeta? Faz mesmo alguma diferença ou eu apenas me engano para dormir tranquila?

Segundo Cristiane Bindewald e Samuel Queiroz, no site Jornal do Sudoeste (28/06/2012), “não podemos discutir os desafios da gestão das águas sem olharmos sua importância em um ecossistema, como matéria-prima fundamental para a indústria, como fator de justiça social e também elemento cultural de muitas culturas. Um bom exemplo de como estes princípios, formulados na década de 80, têm sido usados às avessas, pode ser visto na forma como lidamos com o nosso lixo.”

Somos ecologicamente incorretos, pois os resíduos domésticos e industriais são depositados em locais inadequados, acarretando a contaminação do solo e da água. Além disso, desperdiçamos matéria-prima que poderia ser reutilizada. É o modelo que ficou popularmente conhecido como lixão. Felizmente, o aterro sanitário de São Sebastião do Paraíso está prestes a entrar em funcionamento, constituindo uma exceção à regra no cenário regional e nacional.

É economicamente inviável, pois a quantidade de material reciclável coletado ainda não gera a renda necessária às famílias que desempenham essa importantíssima atividade para nossa sociedade. E assim, continua sendo socialmente injusto.

E, culturalmente, aceito. Isso mesmo: culturalmente aceito, porque o caminhão de coleta de lixo tem um papel, quase que mágico, de “sumir” com o nosso lixo. E, dessa forma, o problema passa a ser culturalmente aceito.

Diante dos questionamentos sobre minhas ações, busquei compreender melhor a questão do sustentável na minha vida e, assim, dividir um pouco desta pesquisa — quem sabe ajudar você também a decidir se é sustentável ou apenas ecologicamente correto.

Você pode explorar mais sobre isso no Portal Meu Mundo Sustentável, conhecer as 100 Ideias Sustentáveis no Blog Planeta Agora ou acessar o Gesto Verde.

Por um mundo melhor!
Lia

“É GRÁTIS!”

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Vamos para São Paulo? Essa cidade imensa e cheia de possibilidades tem uma programação tão diversificada e vibrante quanto ela mesma. É grátis? Sim! Em muitos casos, a entrada é totalmente gratuita. Mas, vamos ser sinceros… existem várias formas de ver seu dinheirinho escorrendo pelos dedos: comidinhas irresistíveis, lembrancinhas, transporte, gorjeta para os guardadores de carro, estacionamento… e, infelizmente, a violência também é um fator. Já aconteceu comigo: levaram o rádio… e o carro inteiro!

Mas… este não é um post sobre segurança, né? Estamos falando de eventos gratuitos! Bora focar!

Você pode encontrar eventos gratuitos em diversos lugares: no site Vá de Metrô/Agenda, no portal da Cidade de São Paulo, no Guia da Semana, no Guia Folha, é só buscar por “gratuitos”, e no Sampa Online. Além disso, programas como o Metrópolis, da TV Cultura, e diversos telejornais também divulgam as agendas culturais gratuitas da cidade.

São Paulo é um prato cheio para quem gosta de cultura! Muitos museus oferecem entrada gratuita de forma permanente. Dá uma olhada nesta lista de museus em Sampa. Meus favoritos são o CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil – e a Pinacoteca de São Pauloimperdível!

E um aviso importante: de 12 a 18 de maio, todos os museus de São Paulo terão entrada franca aos sábados, por conta da Semana Nacional dos Museus. Matéria aqui. Vale muito aproveitar!

E se quiser ainda mais, tem também cursos gratuitos. Dá para acessar conteúdos do site Conteúdo Transversal, do SENAC, fazer aulas de alemão ou italiano com o Catraca Livre, explorar o Curso Online SP, aproveitar iniciativas do Sebrae, da Bovespa, do Via Rápida, e até aprender jardinagem. Para quem se interessa por educação, também vale conferir os eventos da Sala de Educadores do SENAC.

Vou atualizando este post com o tempo… então fique de olho! Aproveite: é grátis!

Utilidade pública na rede

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Ok, todos conhecemos muitos sites e apps muito úteis e, muito mais, os inúteis. Passeando pela rede à procura de novidades neste quesito, separei alguns sites que merecem um pouco mais de atenção por sua utilidade pública.

Onde Fui Roubado? — Plataforma colaborativa que fornece aos usuários uma ferramenta para registrar onde exatamente a pessoa foi vítima de roubo em várias cidades do Brasil.

Cidadera — Plataforma de mapeamento colaborativo de problemas urbanos que utiliza o GPS e a câmera disponíveis na maioria dos smartphones para construir um mapa com a localização e fotos de todas as reclamações da cidade. Quem ajuda a pressionar os governantes a solucioná-los.

Feiras Livres — Aqui tem duas plataformas, a Feira Livre e a Feira Maps da Prefeitura. Esta plataforma ajuda a localizar feiras livres, as tradicionais feiras de rua que estão perto de determinados endereços.

Cartório 24horas — Serviço online que disponibiliza a facilidade de solicitar a 2ª via de certidões de qualquer natureza através da internet na maioria dos cartórios da rede brasileira. Permite receber seus documentos no endereço indicado no site.

Vote na Web — Site de engajamento cívico apartidário que apresenta, de forma simples e resumida, os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. Qualquer pessoa pode votar contra ou a favor das propostas, dar a sua opinião, e o site leva ao Congresso os resultados dessa participação popular.

Chega de Fiu Fiu — Segundo a idealizadora, este site é uma tentativa de mapear os lugares mais incômodos e até perigosos para mulheres no Brasil. Para quem sofreu assédio ou algum outro tipo de violência, a plataforma permite que se compartilhe o posicionamento e insira um depoimento. Também é possível dividir histórias que você testemunhou. Para contar sua história ou conhecer a campanha, segue o link Olga.

Colab.re — Rede social que faz a ponte entre o cidadão e o poder público. A plataforma propõe que a interação e a denúncia possam transformar cidades, fiscalizando problemas, propondo soluções, avaliando entidades públicas e debatendo com amigos e outros usuários com interesses em comum para melhorar a cidadania.

Skate.phaco — Este site ainda está na versão beta, mas promete agitar a vida dos amantes do skate. Esta ideia inovadora é de uma dupla de amigos, apaixonados por skate e tecnologia, que sentiram a necessidade de mapear todos os locais bons, ruins, perigosos e indicados da cidade em que vivem para a prática de skate livre. Se você também é vidrado neste esporte, ajude a aumentar o número de colaboradores e indique seu local preferido e outros conhecidos para a prática do skate. Ajude a aumentar a visibilidade, melhorar as vias para este esporte e ajudar outros praticantes a desenvolver todo o potencial deste esporte! Vale a pena investir no projeto… visionário e com certeza, muito útil para todos!

Com o tempo vou inserindo e atualizando os dados. Espero que ajude por aí, pois me ajudam bastante!

Lia

Backup e armazenamento de arquivos

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Na hora de fazer uma limpeza no meu computador querido, eis o que faço, apago uma pasta importante de arquivos (de um cliente)… e agora?

Creio que não tenha sido a única a fazer isso, mas como pessoa prevenida eu tinha um backup a mão! E em se tratando de backup e armazenamento de arquivos um de meus parceiros, a NHS INFO fez um post bem alinhado que espero que gostem: Dicas para fazer backup sem complicação.

Eu utilizo o Google Drive, o Dropbox, o Sugar Sync e um HD externo para guardar meus dados, pode parecer muito, mas além de utilizar alguns destes dispositivos na nuvem, posso trocar arquivos com clientes de maneira rápida e fácil, armazenar sem complicações uma série de dados e imagens que entopem meu computador, e, no final das contas, se eu estiver sem acesso a internet, meu HD externo me ajuda… mas a periodicidade ? por sua conta. Se esta realizando um trabalho cuja responsabilidade ? toda sua, não custa nada garantir uma cópia aqui e ali, então, como o ditado diz, melhor prevenir do que remediar.

Salve, salve! Lia

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